Não é lá coisa que me provoque muita excitação, quando se trata de terror espanhol ou até mesmo de fantasia, mas este THE ORPHANAGE (El Orfanato), é diferente até porque o nome de Guillermo del Toro aparece em grande clímax na ficha técnica deste filme. Embora o homem por detrás de PAN'S LABYRINTH não dirigir este filme, ele fez com que Juan Antonio Bayona se apresente no comando e obtenha resultados. O que saiu da colaboração é uma coisa não muito longe do mundo del Toro... uma sofisticada, ainda suave, mistura dos dois géneros.
No filme Laura regressa à casa onde nasceu, e decide-se em transformá-la num orfanato. Em breve, o seu filho, Simón, faz um amigo invisível ... ou cinco. Quando Simón desaparece numa festa, Laura acredita que os seus invisíveis amigos estão por detrás deste acontecimento, e grandes questões se levantam.
THE ORPHANAGE aparentemente simples é uma história bastante complexa. Há um punhado de rebuçados que formam um conjunto suculento numa história de encantar. Já se torna típico de Toro, em horrorizar um filme baseado em torno de uma espécie de fadas mitológicas; THE ORPHANAGE é paralelo ao famoso conto de PETER PAN. No filme as crianças invisíveis são os amiguinhos, tal como os Lost Boys em PETER PAN enquanto Laura é Wendy, a criança que está a crescer depressa de mais para voltar ao mundo encantado. E é essa tipologia de personagem que nos faz soltar faíscas no cérebro. Isso é o que torna este filme tão extraordinário porque Bayona realmente tem cuidados especiais no desenvolvimento de personagens e nas suas histórias, adicionando mais camadas em que tudo se entrelaça num agregado fantasioso.
É raro quando um filme estrangeiro recebe um tratamento carinhoso por parte do publico em geral, mas com o sucesso da Picturehouse com PAN'S LABYRINTH não é nenhuma surpresa que o mini-estúdio continue a apoiar este género cinematográfico. Penso que THE ORPHANAGE é um maravilhoso pequeno filme que a maioria das pessoas vai gostar. A minha única gripe com o filme é que eu queria que fosse um filme terror e não pretende ser um. Mas se estiver á espera de um conto de fadas com fantasmas, acho que será agradavelmente surpreendido.
No filme Laura regressa à casa onde nasceu, e decide-se em transformá-la num orfanato. Em breve, o seu filho, Simón, faz um amigo invisível ... ou cinco. Quando Simón desaparece numa festa, Laura acredita que os seus invisíveis amigos estão por detrás deste acontecimento, e grandes questões se levantam.
THE ORPHANAGE aparentemente simples é uma história bastante complexa. Há um punhado de rebuçados que formam um conjunto suculento numa história de encantar. Já se torna típico de Toro, em horrorizar um filme baseado em torno de uma espécie de fadas mitológicas; THE ORPHANAGE é paralelo ao famoso conto de PETER PAN. No filme as crianças invisíveis são os amiguinhos, tal como os Lost Boys em PETER PAN enquanto Laura é Wendy, a criança que está a crescer depressa de mais para voltar ao mundo encantado. E é essa tipologia de personagem que nos faz soltar faíscas no cérebro. Isso é o que torna este filme tão extraordinário porque Bayona realmente tem cuidados especiais no desenvolvimento de personagens e nas suas histórias, adicionando mais camadas em que tudo se entrelaça num agregado fantasioso.
É raro quando um filme estrangeiro recebe um tratamento carinhoso por parte do publico em geral, mas com o sucesso da Picturehouse com PAN'S LABYRINTH não é nenhuma surpresa que o mini-estúdio continue a apoiar este género cinematográfico. Penso que THE ORPHANAGE é um maravilhoso pequeno filme que a maioria das pessoas vai gostar. A minha única gripe com o filme é que eu queria que fosse um filme terror e não pretende ser um. Mas se estiver á espera de um conto de fadas com fantasmas, acho que será agradavelmente surpreendido.
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